Um levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil com jovens que têm entre 18 e 24 anos, a geração Z, mostra que um em cada quatro (75%) não se prepara para a aposentadoria. Dentre os que afirmam se preparar para o futuro, a maioria (26%) tem como estratégia aplicar dinheiro na caderneta de poupança.
É baixo também o percentual dos que contribuem para o INSS. São 21% os que estão segurado porque trabalham com carteira assinada e 19% os que fazem os próprios recolhimentos.
Dentre os motivos apontados para a falta de organização com o futuro estão a falta de grana, apontada por 27% dos entrevistados; seguida pelo argumento de que é cedo para se preparar (27%).
Outros 24% dizem que não se preparam porque não sobra dinheiro, enquanto 21% não sabem como fazer.
“Os jovens tendem a pensar que a Previdência vai acabar, ou que não vai funcionar”, diz Marco Antônio Corradi, superintendente da CNDL. “Muitos falam, por exemplo, ‘minha mãe se aposentou com seis salários e hoje ganha só dois.”
Há ainda, segundo Corradi, o fato de que os jovens nessa faixa etária tendem a ser mais imediatistas, o que os leva a consumir por impulso e, como consequência, a não se preocupar com o futuro.
Quem não recolhe ao INSS não só deixa de ter os benefícios da Previdência – como auxílio-doença – como também não contribui para pagar as aposentadorias atuais e futuras, ampliando o déficit das contas Previdência. “Isso prejudica a manutenção do próprio sistema previdenciário”, avalia o advogado Luiz Felipe Pereira Veríssimo, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários).
Para o especialista, falta confiança no governo. “Muita gente deixa de pagar o INSS porque não confia, tem receio de contribuir. A parte mais séria é que esses jovens estão desprotegidos.”
Falta qualificação para o trabalho
Outros 24% dizem que não se preparam porque não sobra dinheiro, enquanto 21% não sabem como fazer.
“Os jovens tendem a pensar que a Previdência vai acabar, ou que não vai funcionar”, diz Marco Antônio Corradi, superintendente da CNDL. “Muitos falam, por exemplo, ‘minha mãe se aposentou com seis salários e hoje ganha só dois.”
Há ainda, segundo Corradi, o fato de que os jovens nessa faixa etária tendem a ser mais imediatistas, o que os leva a consumir por impulso e, como consequência, a não se preocupar com o futuro.
Quem não recolhe ao INSS não só deixa de ter os benefícios da Previdência – como auxílio-doença – como também não contribui para pagar as aposentadorias atuais e futuras, ampliando o déficit das contas Previdência. “Isso prejudica a manutenção do próprio sistema previdenciário”, avalia o advogado Luiz Felipe Pereira Veríssimo, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários).
Para o especialista, falta confiança no governo. “Muita gente deixa de pagar o INSS porque não confia, tem receio de contribuir. A parte mais séria é que esses jovens estão desprotegidos.”
Fonte: Agora
